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Natrium – o novo reator nuclear de Bill Gates

Uma matéria publicada no site da BBC News apresenta o que seria “um ponto de inflexão para o setor de energia”.  

O reator nuclear Natrium. 

Um projeto desenvolvido por Bill Gates e pelo investidor Warren Buffett com o objetivo de impulsionar as energias renováveis e combater as mudanças climáticas. 

“O reator Natrium e seu sistema de energia integrada redefinem o que a energia nuclear pode ser: competitiva e flexível”, diz o site da TerraPower, empresa de Bill Gates que será responsável pela produção do novo reator nuclear, juntamente com a Pacifi Corp de Warren Buffet.  

Apesar de parecer contraditório, com a fabricação do reator o objetivo é a produção de novas fontes de energia renovável. Ou seja, há uma preocupação ambiental embutida.  

Com o Natrium haverá reatores avançados, que funcionam por meio de combustíveis diferentes dos tradicionais, ou seja, sem emissão de gases com efeito estufa, segundo seus idealizadores. A geração e armazenamento de energia usarão a combinação de um reator rápido de sódio com um sistema de armazenamento de sais fundidos. E o reator nuclear usará urânio empobrecido ou urânio natural como combustível. 

A TerraPower afirma ainda que o sistema de armazenamento será capaz de aumentar a produção de energia para 500 megawatts de eletricidade por mais de cinco horas e meia quando necessário, abastecendo um grande número de residências.  

Com início da construção já previsto e contando com apoio governamental, o projeto recebeu críticas relacionadas a dúvidas quanto à segurança. Pois, segundo um relatório da UCS, Union of Concerned Scientists (União de Cientistas Preocupados, em tradução livre), além de não haver comprovação que esse tipo de energia realmente é melhor do que as atuais ainda se corre o risco de a usina virar um alvo de grupos terroristas encontrariam na cadeia de abastecimento de combustível uma forma de criar uma arma nuclear rudimentar. 

Mas a TerraPower tem tomado todas as medidas preventivas e seu presidente, Levesque, defende que essas usinas “reduzem os riscos de proliferação nuclear porque diminuem o lixo nuclear de forma generalizada”. 

Sejam quais forem os obstáculos e dificuldades de implementação, o certo é que a tecnologia precisa ser usada para promover o desenvolvimento em todos os sentidos, inclusive o humano e ambiental.

Link da matéria original: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57372812

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